cover
Tocando Agora:

Eventos - Hoje

TODOS OS DIAS DAS 07:00h ATÉ ÀS 05:00h
11 Nov 11 Nov

TODOS OS DIAS DAS 07:00h ATÉ ÀS 05:00h

UNYX WEB RADIO
PROGRAMA PORTEIRA SERTANEJA
01 Jan 01 Jan

PROGRAMA PORTEIRA SERTANEJA

UNYX WEB RADIO
TERÇO DOS HOMENS MÃE RAINHA
06 Jan 06 Jan

TERÇO DOS HOMENS MÃE RAINHA

CAPELA SANTO EXPEDITO - RIO CLARO - SP

Visitantes

559 Online
42850 Visitas

Unicamp aprova cotas para pessoas com deficiência na graduação; veja o que muda

Proposta foi aprovada em reunião do Conselho Universitário na manhã desta terça-feira (24). Reserva de vagas será aplicada no processo seletivo via Enem ai...

Unicamp aprova cotas para pessoas com deficiência na graduação; veja o que muda
Unicamp aprova cotas para pessoas com deficiência na graduação; veja o que muda (Foto: Reprodução)

Proposta foi aprovada em reunião do Conselho Universitário na manhã desta terça-feira (24). Reserva de vagas será aplicada no processo seletivo via Enem ainda neste ano. Unicamp aprova cotas para pessoas com deficiência na graduação O Conselho Universitário da Unicamp (Consu) aprovou, na manhã desta terça-feira (24), as cotas para pessoas com deficiência (PCDs) nos cursos de graduação para ingresso utilizando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). (CORREÇÃO: o g1 errou ao informar inicialmente, com informações da Comvest, que as cotas seriam adotadas nos colégios técnicos. Mais tarde, a universidade disse que deve realizar um processo separado para aprovação das cotas nessas instituições de ensino. A informação foi corrigida às 19h15.) 📲 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp ▶️ O que muda? Segundo a diretora-adjunta da Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), Ana Almeida, o percentual de vagas reservadas para PCDs será decidido por cada curso, variando de 1 a 2 vagas a 5% do total oferecido. Candidatos durante aplicação da prova Unicamp 2024 Leandro Ferreira/g1 ▶️ Quais deficiências estão incluídas? Ainda de acordo com Almeida, estarão incluídas nas cotas todas as condições consideradas deficiências pela legislação brasileira. O Estatuto da Pessoa com Deficiência considera como PCD, portanto: “aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. “Pessoas com experiências diferentes, com histórias de vidas diferentes, com habilidades, competências diferentes, quando elas se encontram na Unicamp, contribuem para produzir uma qualidade maior na formação das novas gerações de profissionais e também uma maior qualidade na produção de conhecimentos”, afirma a diretora-adjunta. Cotas para PCDs foram aprovadas por unanimidade nesta terça-feira (24) Reprodução/YouTube ▶️ Quando entra em vigor? A partir deste ano para quem participar do próximo processo seletivo utilizando a nota do Enem. Vale ressaltar que as cotas serão aplicadas somente neste modelo de ingresso. "Se eles forem convocados para matrícula, eles vão passar por uma comissão, essa informação que eles deram e a documentação que eles enviarem vai ser validada por uma comissão que vai ser formada por uma equipe multiprofissional, interdisciplinar. Tendo a documentação validada, eles fazem a matrícula e ingressam na Unicamp", detalha. Na graduação, o prazo para os cursos aderirem às cotas é de um ano caso não necessitem de adaptações para recepcionar os estudantes. Em cursos nos quais a necessidade de adaptação do ambiente é maior, o prazo será estendido para até cinco anos. “Há cursos que, já no primeiro ano de ingresso, precisam que o estudante trabalhe em laboratórios, desenvolva experimentos em laboratórios que são complexos. Às vezes, adaptar esses laboratórios exige tempo. Nesses casos, o prazo é um pouco maior para dar tempo de adaptar”, diz Almeida. Lei de Cotas: como funciona e o que pode acontecer no processo de revisão 'A par da dívida histórica', diz aluna Para a estudante Bruna Bimbatti Nogueira Cesar, a aprovação das cotas com unanimidade é resultado de um trabalho articulado pelo coletivo anticapacitista da universidade e surge em meio a um cenário de “estatísticas desfavoráveis” para a população PCD no Brasil. “Somos, segundo dados oficiais, 8,9% da população brasileira e temos uma representação ínfima na participação discente da Unicamp. […] A gente sabe que a representação da população com deficiência é muito pequena na Unicamp e está em vias de mudar, a partir de hoje, com a votação das cotas PCD, posteriormente ao estabelecimento da audiência pública”, diz Cesar. A estudante ressalta, ainda, que as cotas para PCDs possibilitam uma "universidade mais representativa, [...] a par da sua dívida histórica, com populações que foram muito marginalizadas, sempre muito reduzidas a estudos de caso, e pouco teve a abertura para ser uma fonte de, tanto de propagação de conhecimento, quanto de produção de conhecimento". VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região no g1 Campinas