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'Tosse comprida': coqueluche tem alta exponencial na região de Piracicaba e Saúde alerta para importância da vacinação

Em 2024, as cidades que integram o Departamento Regional de Saúde registraram 1 morte pela doença e 45 confirmações da infecção que afeta vias respiratór...

'Tosse comprida': coqueluche tem alta exponencial na região de Piracicaba e Saúde alerta para importância da vacinação
'Tosse comprida': coqueluche tem alta exponencial na região de Piracicaba e Saúde alerta para importância da vacinação (Foto: Reprodução)

Em 2024, as cidades que integram o Departamento Regional de Saúde registraram 1 morte pela doença e 45 confirmações da infecção que afeta vias respiratórias. Casos de coqueluche aumentam na região de Piracicaba Reprodução Os casos de coqueluche cresceram exponencialmente na região de Piracicaba em um ano, de acordo com dados do Governo de São Paulo. Em 2024. As cidades que integram o Departamento Regional de Saúde (DRS) registraram uma morte pela doença e 45 confirmações da infecção que afeta o aparelho respiratório (traqueia e brônquios). –🗣️ Conheça sintomas, abaixo. 📈No mesmo período de 2023, um caso foi confirmado nas cidades do DRS de Piracicaba. O que representa um aumento de 4.400% nas ocorrências em um ano. A Secretaria de Saúde afirma que a maneira mais eficaz de prevenção contra a coqueluche é a vacinação. 📲Participe do canal do g1 Piracicaba no WhatsApp 📉Ainda segundo a Pasta, a região não teve casos registrados em 2022 ou óbitos pela doença. Em 2021, o DRS teve um caso de coqueluche. Nos primeiros 18 dias de janeiro de 2025, que nenhum caso de coqueluche foi confirmado nas cidades de abrangência do Departamento Regional de Saúde (DRS) de Piracicaba, segundo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo. 💉Vacinação A SES-SP reforça que a vacinação é a melhor forma de prevenção contra a coqueluche. A pasta orienta pais e responsáveis a levarem as crianças à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para atualizar a caderneta de vacinação. A coqueluche é uma doença endêmica, e epidemias podem ocorrer ciclicamente com intervalos de três a cinco anos. Vacina para coqueluche Reprodução/RPC O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) também informa que a cobertura vacinal do imunizante pentavalente, utilizado para prevenir contra a coqueluche, é aplicada em crianças menores de 1 ano e registrou a adesão de 90,86% até outubro de 2024 em todo o estado de São Paulo. Além disso, é feito um reforço aos 15 meses de idade e um segundo reforço aos 4 anos de idade com a tríplice bacteriana (DTP). Gestantes devem fazer uma dose da vacina do tipo adulto (dTpa) a partir da 20ª semana a cada gestação. 🗣️Tosse comprida Conhecida como "tosse comprida", a coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causa crises de tosse seca e falta de ar. É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar através da tosse, espirros ou mesmo ao falar. A principal forma de combate à doença no Brasil é a vacinação. Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), o imunizante é destinado a crianças, gestantes, puérperas e profissionais da saúde. Após 2 anos sem registros, RJ contabiliza 230 casos de coqueluche em 2024 Reprodução TV Globo Apesar do aumento de casos, a pasta destaca que não houve óbitos pela doença. Os números correspondem ao total de registros nos 26 municípios que abrangem o Departamento Regional de Saúde de Piracicaba (DRS-10). As cidades compreendidas pela DRS de Piracicaba são: Águas De São Pedro; Analândia; Araras; Capivari; Charqueada; Conchal; Cordeirópolis; Corumbataí; Elias Fausto; Engenheiro Coelho; Ipeúna; Iracemápolis; Itirapina; Leme; Limeira; Mombuca; Piracicaba; Pirassununga; Rafard; Rio Claro; Rio Das Pedras; Saltinho; Santa Cruz Da Conceição; Santa Gertrudes; Santa Maria Da Serra e São Pedro. Caso Suspeito Segundo dados disponíveis no site da Secretaria de Saúde de São Paulo, deve ser considerado como caso suspeito de coqueluche todo paciente que apresentar tosse seca, forte e persistente sem outra causa aparente independente do estado vacinal e da idade, tosse há pelo menos duas semanas e chiado. "Em situações de surto ou epidemia deve ser considerado como caso suspeito toda pessoa que, sem outra causa aparente, independente da idade e do estado vacinal, se apresente com tosse seca há pelo menos duas semanas e tenha antecedente de contato prévio com caso de coqueluche", afirma. A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis. Segundo o Instituto Fiocruz, a doença evolui em três fases sequenciais: fase catarral inicia-se com manifestações respiratórias e sintomas leves, que podem ser confundidos com uma gripe: febre, coriza, mal-estar e tosse seca Em seguida, há acessos de tosse seca contínua. Na fase aguda, os acessos de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada, vômitos que provocam dificuldade de beber, comer e respirar. "Na convalescença, os acessos de tosse desaparecem e dão lugar à tosse comum. Bebês menores de seis meses são os mais propensos a apresentar formas graves da doença, que podem causar desidratação, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e levar à morte", alerta o instituto. Transmissão A coqueluche é especialmente transmissível na fase catarral e em locais com aglomeração de pessoas. A transmissão acontece, principalmente, pelo: contato direto da pessoa doente com uma pessoa suscetível, não vacinada, através de gotículas de saliva expelidas por tosse, espirro ou ao falar contato com objetos contaminados com secreções do doente Região de Campinas Os casos de coqueluche também cresceram na região de Campinas (SP) em 2024. Dados da Secretaria de Estado da Saúde mostram que foram 184 registros no ano, contra oito contabilizados em 2023, o que representa um aumento de 2.200%. Coqueluche: com doença em alta, região de Campinas registra 184 casos em 2024 VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba